Pensamentos de uma bolinha
Toda pessoa que se pergunta sobre seu valor no mundo, tem de fazê-lo escolhendo um referencial. Pode ser sua família, seu companheiro ou companheira, um amigo, seu ofício, sua ideologia ou fé. E geralmente, tais questionamentos têm a simples de função de permitir o "sentir-se parte", que, na minha opinião, é base pro "sentir-se feliz". Quem não se sente parte de seus referenciais, vive deslocado de si mesmo, e muitas vezes caem em buscas e batalhas que acabam na descoberta de novos referenciais e no rompimento com todos eles - o que significa, em qualquer caso, "desistir de participar".
Somos bolinhas perdidas de sensibilidade, e nossa voz tem uma função essencial de nos fazer entender uns aos outros. Sem entender o que sentem os que estão à nossa volta, continuamos bolinhas perdidas. Sim, eu posso continuar bolinha perdida, sem problemas. Mas não quero. Cansei. Cercar-me de outras bolinhas que querem viver comigo é mais legal, e mais parte do que sou. Feliz.
1 Comments:
Lembra daquelas piscinas de bolinha da infância?
(ainda gosto delas) :)
Na confluência viva de muitas cores; amontoado em movimento.
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