rio a encher
o fino fio d'água que é minha poesia
escorre ligeiro do teto ao chão
da alma que aloja esta carne,
e quando gotinhas de vida condensam
em pertences esquecidos numa viela
nos absurdos de uma criança
e em suspiros de donzela,
sou chuva que chove pra dentro
e cada canto ressecado da essência
vira sulco pro meu rio
fazendo ribanceira
nos toques do teu lábio
viver é condensar
e amar é a magia mais fácil
para não se evaporar
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