Um sapo qualquer
Dia de sexta-feira. Escrevo palavras direto do segundo bloco da Esplanada. Monte de pessoas com cara de pós-feriado, aquele mormaço de calor humano, todos concentrados nas 18h que não chegam nunca. Tenho um Gatorade sobre a mesa, pro estômago em vias de cura da súbita crise de vômito de ontem à noite. Corpo fraco, mente cansada. Como está minha vida?
Moro sozinho, namoro Maria e circulo com irmãos pela capital do Brasil. Quase nunca tenho dinheiro, e minha Internet ainda não chegou no cafofo. Minha família buscapé está lá em Belo Horizonte, prosperando. Tenho queridos e desafetos, como qualquer um, mas meu maior inimigo nessa andarilhança é manter a saúde e superar meu egoísmo.
Mais um relato lindamente comum sobre a vida de um cara qualquer.
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